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> Conversando com um amigo sobre as condições do transporte público rodoviário urbano na Grande Belém, refletimos:
> O que somos para alguns empresários de ônibus, seus motoristas e cobradores?
a) Simples usuários sem qualquer alternativa (e isto lhes dá força para continuar nos vitimando).
b) Clientes exigentes, que pagam e podem escolher outra empresa com funcionários educados e prestativos e que param ao levantar de uma das mãos, não importando ser um idoso, criança ou estudante? (seria o ideal)
> Ou isso não importa, desde que estejam no monopólio do serviço de transporte público e dividindo o bolo entre uma minoria de empresários que aos domingos e feriados tem o prazer de diminuir a frota deixando os "usuários" e nunca "clientes" em espera medonha em paradas sucateadas, sujas, fedorentas, sem iluminação, sem segurança e muitas delas sem abrigo contra o sol e a chuva.
> Bendito transporte alternativo, que mesmo na ilegalidade injusta, tenta nos tratar como "clientes" diminuindo a velocidade e parando o seu veículo, muitas vezes sucateado, para nos perguntar se aceitamos os seus humildes serviços.
> O descaso com a coisa pública torna o cidadão comum um infrator em busca da necessidade de transporte coletivo.
> Acredito que somos dignos de respeito e temos o direito de escolher o veículo que deve nos conduzir ao nosso destino, com todo o conforto, qualidade, segurança e legalidade.
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